sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma estória previsível

Os três amigos estavam escutando os sons da floresta, eles estavam escutando os sons da floresta, eles estavam em um fim de semana na casa do Sr A...,um fim de semana regado a drogas, bebidas e mulheres, uma verdadeira farra, mas depois da farra o Sr.B disse:
-Que fim de semana, o que vocês acham de fazermos outra coisa - disse com a garrafa na mão - mas o quê?
- Já sei, e se contarmos estórias de terror, a mais apavorante ganha uma noite no Soca Botas Night Club? - disse o Sr.C rindo.
-Eu começo - disse o Sr. B- um casal estava no maior amasso, quando derrepente ouviram um barulho, o cara não era nada e voltou junto com a namorada e o barulho continuou foi verificar e não voltou mais, a garota foi ver e encontrou o cadáver do namorado e o assassino e ela o beijou...
-Que bosta de história - disse o Sr C rindo - então a garota e o assassino estavam mancomunados a minha é melhor, uma família estava andando, quando eles passaram pela encruzilhada e...
-Já sei, encontraram alguém, que era uma alma penada ou um fantasma e depois a minha que era ruim? - disse o Sr.B gargalhando, peitando e empurrando o Sr.C
Mas neste fim de semana a uma terceira pessoa, o Sr.J., ele não disse nada, apenas ficou ouvindo, se levantando para fumar fora da casa, mas ouvindo as estórias do Sr.C e B, quando voltou os dois ficaram olhando para ele quando B disse:
-E a sua J não e possível que seja pior do que a do C pelo amor de deus fantasmas e encruzilhadas, minha nossa?
J se levantou respirou fundo e disse:
-A minha e pior, sem graça e previsível, mesmo assim vocês querem ouvir?
-Sim! - disseram os dois em coro
-Esta bem, era uma vez três amigos que foram passar um fim de semana com bebidas, mulheres e sexo quando um deles teve uma idéia de contarem estórias de terror elas foram sobre a namorada que matou o namorado, fantasmas, quando o terceiro começou a contar a sua estória-C e B se olharam curiosos e cheios de expectativa- mas eles não sabiam que ele era um psicopata, homicida, que vai torturá-los e matá-los, mas não sem muita dor e sofrimento.
Enquanto falava C e B continuaram se olhando sem entender e J pegou uma arma e... 

Tales de Mileto, digo Tales Nogueira, rsrs

Um olhar vazio!

Dor na barriga, dor no estômago!
É fome!
No olhar da pequena criança,
Olhar de dor, olhar de fome!

Dor no peito, dor no pulmão!
É frio!
Treme a dócil criança,
Com o olhar de piedade!

Dor no ritmo da batida do coração,
É esquecimento!
Talvez alienação!
Pois se sente transparente,
Invisível, a linda criança!

Não há mais dor,
Nem fome, nem frio
Talvez ainda seja invisível
A pálida, branca, branca criança
Que descansa no meio fio.

Poema de Gi. Cardoso do curso de História!!!

Escrever


Muita gente fala que é perda de tempo, que não leva a nada, “que isso...”, “que aquilo...” Escrever é algo totalmente inusitado, sem noção e cá, pra nóis, muito louco! No papel, muitas vezes você solta o que quis dizer e não conseguiu, ou não pôde; você se declara; você xinga, esculacha... Pô, tem algo melhor que isso? Freedom, freedom! Aqui você é livre.

Contos, crônicas, artigos, poemas, poesias, relatos; tristes, alegres, amorosos, humorísticos ou de terror. Percebeu ao o que eu quis dizer? Galera, escrever é também ser flexível, contar um pouco de tudo. E mesmo que você só goste de Contos, algum dia na sua vida você já fez, ou vai fazer uma Crônica ou uma poesia.

Me arrependo por demorar tanto tempo para fazer este blog. Sei lá, eu tinha medo de não dar conta do recado, de faltar texto para postar... Mas um professor disse em uma de suas aulas de Língua Portuguesa que, a partir do momento em que você aceita esse, digamos, “desafio” de sempre ter alguma coisa nova para blogar, automaticamente você mesmo se “força” a escrever e nunca vão faltar novidades. Digo isso por experiência própria! E tudo isso é verdade, pois desde que comecei com o blog, nunca me faltaram textos. Pelo contrário, sempre tenho mais de dois, três na fila de espera.

Escrever é atualizar-se. Escrever é desenvolver-se. Escrever é... bom, eu já defini; agora é a sua vez.

Rodolfo Andrade
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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um sonho com as musas...

Sonhei que via um grupo de mulheres diante de mim. Estavam vestidas como se fossem deusas gregas, com vestidos longos feitos de um pano delicado, de alças retorcidas nos ombros... Estavam com os pés descalços. Tinham flores nos cabelos. Seguravam um buquê de flores nas mãos. Cada uma tinha uma expressão tão suave no rosto, que eu jurei estar diante de deusas... Pareciam desconhecer qualquer aflição ou dor deste mundo que habitamos, pareciam estar acima delas. Surpreendentemente, eu não as via em cores... Então, uma delas abriu para mim um largo sorriso, e começou a tomar cor. As flores nos cabelos ficaram rosadas, o vestido tão suavemente rosado que era quase branco. As flores nas mãos de várias cores...
Então uma voz sussurrou em meu ouvido: “Ela é a musa da inspiração e do estudo!”


Maiaty S. Ferraz
Supervisora do Grupo de Escritores da UniABC-Anhanguera

Moçada, esse poema sobre Dor eu queria ter levado para a reunião...

Amor dói

Amor corrói
Amizade constrói
Amizade destrói
Amor erra
Amor acerta
Amizade também
Amizade convém
Ninguém tem
amizade correta...
Amor também...

Maiaty S. Ferraz

Esse conto foi escrito pela Maiaty escritora (ou será professora?)

Beatles e Stones
Era um garoto, que como eu, amava os Beatles... e eu, os Rolling Stones. Nos conhecemos por causa da música, rock and roll, pra ser mais exata. Começamos uma guerra de gravadores (sim, gravadores!) e acabamos nos aproximando, nos conhecendo, nos apaixonando... Tudo seria perfeito, se não fosse um pequeno detalhe: quatro anos nos separavam, quatro anos que faziam de mim uma criança comparada a ele.
Mas os quatro anos de diferença entre nós para ele nada pesavam. Nem pra mim. Não víamos a carteira de identidade, víamos um ao outro. Para mim, ele se parecia com Al Pacino (bem, o sangue italiano também corria-lhe nas veias). Ele era bem diferente dos garotos que eu conhecera no colégio até então. Trabalhava, estava tirando a carteira de motorista, já pensava em comprar um carro. E o mais surpreendente e insano de tudo: falava em casar comigo. Hoje eu diria que ele era louco... como pode um jovem de dezoito se apaixonar por uma menina de quatorze anos e dizer pra ela, diante dos seus amigos, seus irmãos e dos pais dela, que vai casar com ela? Como pode alguém sentir algo tão forte por alguém com quem nunca passou dez minutos a sós? E o que é mais incrível, ser correspondido... A loucura dele, ou melhor, a nossa, ignorava todos ao redor. Na minha cabeça sequer passava o que eu perderia se me casasse tão jovem, e na dele também não. E como na canção dos Carpenters ele foi se tornando para mim um sonho que parecia cada dia mais próximo: eu ia me casar, ser feliz com um homem bonito, charmoso, alegre, e que eu sabia que eu podia confiar. E como na canção dos Carpenters eu ia deixar pra trás todas as tristezas que aquela adolescente podia sentir.
Poucos dias se passaram até que o sonho explodisse como o Vesúvio em erupção. A irmã dele e dois primos vieram me conhecer, vieram saber quem tinha virado a cabeça do caçula da família. Minha família os recebeu muito bem, num hotel tipo estância, mas eu não tive a menor chance. O massacre foi inevitável, afinal “que idéia insana era aquela de casar com uma menina que os pais nem deixam ir ao cinema com você?” “Acorda, rapaz. Ficou doido?” Do meu lado, a cara fechada do meu pai se alternava com os acessos de choro da minha mãe, que eu só fui entender mais tarde, depois que tudo acabou. E tudo acabou da maneira mais estúpida possível. “Amanhã eu te ligo.”
Levei mais de um ano pra me recuperar da perda do meu “Al Pacino”. No dia dos meus quinze anos, o meu coração ainda doía. Insanamente eu ainda desejava que o telefone tocasse e eu fosse ouvir aquela voz de novo. Mas depois do Vesúvio, só sobraram ruínas. Sentimentos paralisados, como pessoas inertes diante de um destino inevitável. Apenas um documento restara: uma fita gravada com Carpenters, Beatles e Simon and Garfunkel. Nome, local e data do fato. E por ironia do destino, era a data do aniversário de casamento dos meus pais. Passou muito tempo até que eu tivesse vontade de apagar as gravações. Jim Morrison e sua Oração Americana apagaram meu sonho de adolescente. E a cantora dos Carpenters já tinha também partido. Ela também sonhara com um casamento perfeito, ela também sonhara que amor era algo que se pudesse alcançar com a mão.
O mais inacreditável de tudo foi ter reencontrado meu Al Pacino nesse meio tempo. Eu estava na praia, com meus irmãos e meu namorado. E ele, com a esposa (ou noiva talvez) e mais um casal. “Com tanto lugar na praia por que é que nós tínhamos que ficar bem aqui?” Ele estava muito mudado, meus irmãos não o reconheceram. Mas eu reconheceria aquele jeito de segurar o cigarro e fumar em qualquer lugar do mundo. Assim que ele percebeu que eu estava ali, enterrou a cabeça na leitura. Depois de uns minutos, fugiu para a beira mar e lá ficou até a hora de nós irmos embora. E adivinhem para quem ficou a tarefa de olhar as esteiras deles? E adivinhem quem teve de avisá-los que estávamos indo embora? “Bem, rapaz, a menina amadureceu.” “Achou que ia ficar menina pra sempre?” “Achou que nunca mais ia vê-la?”
Bem, outras árvores cresceram sobre as ruínas do Vesúvio. Quando a cantora dos Carpenters partiu, a lembrança foi inevitável. Morreu de fome de amor. Morreram de novo sonhos que já tinham morrido. Mas eu segui, fui compreendendo, aprendendo, vivendo tudo que esperava por mim e que eu pudesse alcançar com as minhas duas mãos.  
E o garoto que amava os Beatles também partiu. Soube da noticia no noticiário da meia-noite. Mas não fora bala de metralhadora, não fora a guerra do Vietnã. Fora algo mais frio e triste. E eu que tinha toda a certeza do mundo que nunca mais iria vê-lo. Sei que sua família deve lembrar sempre o quanto ele foi bom pai e bom marido, mas eu apenas me lembro que ele amava os Beatles... e eu, os Stones.

Outro belo texto de Sergio Roberto, falando sobre vaidade...

Orgulho e Vaidade

"Orgulho e vaidade: o orgulho leva-nos a estimar a nós mesmos; a vaidade leva-nos a querer ser estimados"

Um exemplo de Bossuet: "Tudo é vão em nós, exceto a sincera confissão que fazemos perante Deus de nossa vaidade. Mas, que digo eu? A vaidade! O homem, que Deus fêz à sua imagem, é mais que uma sombra? O que veio Jesus procurar do céu na terra, não é apenas um nada? Reconheçamos nosso erro... Não é permitido ao homem desprezar-se a si mesmo inteiramente, de modo que acreditando, com os ímpios, que nossa vida não é mais que um jogo em que tenta o azar, não segue sem regra e sem conduta ao sabor de seus cegos desejos?" (1).

(Mario Ferreira dos Santos - Curso de oratória e retórica)


A beleza das mulheres de idade. Ah, e que beleza mais rara!

Muitas vezes nos deparamos com lindas senhoras. Mas como pode isso?
Como definir intrigante natureza, de gestos firmes e certos, de denotada experiência?

Conseguimos ver nestas clara beleza, ao passo que enxergamos rugas, olheiras, queixos e bochechas caídas, todo e qualquer sinal criado na gravidade de viver.

Em meio a profundas, evidenciadas e abruptas marcas de expressão, deixam sinal tão suave e sutil de beleza, porque a beleza da mulher madura é tênue, leve e prolongada. Não pode-se considerá-la ardente, e sim, cativante.

Será esta beleza comparável ao pote de compota decorado?

Não, digo eu, compara-las-ei ao vinho de reserva, que com o passar do tempo maturou e apurou, de forma que prevaleçam as características originais da uva que o compõe. Não podemos compará-las a compota, pois a única coisa que embeleza é o vidro que a contém, o jogo de cores em um interior cheio de vegetais murchos e ensopados dispostos de maneira a atrair o freguês. Outra forma de atrair freguês é ter um sabor por ele conhecido, mas o sabor de uma mulher madura não pode ser conhecido, é puro, sacrossanto, caso mais, seu valor decairia, tornaria-se a vendedora de bananas da barraca da feira de Domingo, mãos sujas, unhas encardidas e o rosto sofrido.

Afinal, as marcas não são como um maracujá, e sim um refinamento de suas expressões, sinais em seus rostos, contam a historia do sentimento da alma manifestada no físico, está lá como a palma da mão para o quiromante, marcas de uma vida, demonstrações de humanidade. A beleza de uma senhora não é mais tão fresca, não pode-se compará-la ao frescor da juventude, à uma pétala de flor, ou a pele do pêssego, mas sim ao valor de um envelhecido whiskey, com propriedades enaltecidas pelo carvalho.

A vida destas mulheres é o carvalho.

Hoje elas tem no fundo da face a beleza jovem que às pertenceu no passado, foram reescritas pelo passar da vida, mas em essência, permanece a imagem da jovem ao tempo decorrido, o misterioso ar desconhecido da mulher. Sim, a beleza ainda é o valor da juventude, só que foram sobrepostos os sentimentos de suas experiências permanecendo na foto.

O homem não envelhece com sentimento no rosto, a única coisa charmosa no rosto do homem de idade, é a sapiência, experiência e inteligência, sinais estes que não foram criados, e sim adquiridos. O homem é moldado pelo que o rodeia, simplesmente escolhe o molde absorvendo-o como esponja, não tendo a capacidade de criar, enquanto de forma oposta a mulher cria para si sua imagem, de dentro para fora.

Voltando à destilaria, é claro que neste processo muitas azedam-se, muito perde-se, mas quando em meio às safras, salvam-se algumas e o distinto refinamento e sabor não tem igual valia.

É natural da antiga história, como é para hoje, em cantigas enaltecer as senhoritas, a bela jovem, doce e inocente, vista como um caminho de perdição, irresistível ao toque. Ao passo que, belas foram Nossas Senhoras tão quentes e maternais. Nunca estas foram postas como fruto do pecado, e sim como protetoras e necessárias, suplentes da carência humana.

Para nós homens, vivendo à mercê de vossos olhares, torna-se difícil manter a mente equilibrada, e compreender da natureza, a alma feminina, pois como dito foi acima, cada uma é criada, beleza que não pode ser limitada e nem conhecida. Como vamos lidar com esta imensidão? Sendo que lidamos com vossos rostos causando ainda hoje estranheza e confusão? Estamos à mercê de vós, porque para a mulher conhecer, precisaria para cada uma um livro escrever.



Caneca

http://ginhorabecca.blogspot.com.br/ 

meu blog.

Poema de Sergio Roberto, aluno do curso de História


Caronte amigo, deixa-me passar.
Eu nada lhe posso dar;
Vivendo de misérias, levamos tostão,
de moeda em moeda sou colega de profissão.

Não passo de pobre mendigo,
Caronte amigo, deixa-me em tua nau embarcar!
Será este maior castigo?
Aclamo somente a ti camarada;

Vivo da desgraça alheia,
mesmo quando vi a vida em martírio,
não tem-se em morte a justiça esperada!

Caronte amigo, nossas relações estão cortadas!
Esperei a vida por vossa barcaça.
Tendo chegada a hora, quem está a pagar entrada?



Caneca
_______________________________________________________________
NOTAS DE RODAPÉ:
PEÇO MAIS UMA VEZ PACIÊNCIA PARA QUEM AQUI SE PERDEU, QUE SEU TEMPO DEU,
PARA MINHA ESCRITA DESFRUTAR...
BRINCADEIRA, CHEGA NÉ?!
BOM, ESTA FOI MINHA PRIMEIRA TENTATIVA DE ALGO PRÓXIMO A POESIA. NÃO SOU POETA, NÃO SOU ESCRITOR, NEM GOSTO MUITO DE POESIAS, EXCEÇÕES SÃO DRUMMOND DE ANDRADE E VINICIUS DE MORAES, DOS QUAIS APRECIO MUITO DO TRABALHO, E PARA MIM É ALGO QUE ESTÁ ACIMA. MAS NO GERAL, NÃO GOSTO DE POESIA, ESPERO QUE ESTA MINHA TENTATIVA SEJA AO MENOS TOLERÁVEL, SEJAM COMPLACENTES E TENHAM PIEDADE DA MINHA ALMA!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Só eu mesmo

Debaixo dos céus, tudo é vaidade.
Do cheiro dos cabelos à fadiga do trabalho.
E se toda vaidade é estúpida,
Somos todos estúpidos?
Se somos todos estúpidos,
Então quero eu ser, pelo menos,
Uma estúpida bonita,
Toda esticadinha, sem rugas e macia.
Mas se isso é o cúmulo da burrice,
Então quero ser cientista,
Ganhar o prêmio Nobel,
Mudar uma teoriazinha aqui outra ali,
Mas se sabedoria também é vaidade;
É melhor ser sensível então.
Vou ser poetiza,
Escrever um livro de poemas,
Ficar famosa, ser admirada...
Mas se isso acontecer,
Vou acabar sendo capa de revista,
Entrevistada em algum talk show,
Aí não vai ter jeito,
Vou ter que entrar na faca
Pra sair bonita na foto.
Arre!
Melhor deixar tudo como está.
Já que sou estúpida de qualquer forma,
Vou ser euzinha mesmo.


Edina Cristina Algarve Garcia
1 NA Pedagogia

Ultrapassa as telas

O amor perfeito não ultrapassa o longa-metragem
Se enfeita com trilha forjada atrelada a imagem
Precisa apenas de um bom roteiro para seguir
com atores que sempre sabem aonde ir.

Modelo pré-definido, padrão americano
com o vilão e as rosas no fundo do pano
com ela tão frágil e despersonalizada
que toda mocinha é facilmente alienada.

A espera pelo amante que sempre volta
que diz eu te amo e não causa revolta
relações cheias de toda aquela frescura
que ainda se sonha e procura.

Mas o defeito existe na convivência
que vai destruir a inocência
te levar pro tédio aparente
nada tão puro ou consciente.

Só brutalmente bonito
não perfeito, nem infinito
sem direito a ter um diretor
aqui nada se dirige, é só amor…

Érica Gusmão 3NA Letras

Por Pessoa

Alguém me dê um poema novo!

Desses que tira o fôlego,

Dispara o coração.

Quem tiver coragem,

De me dar um poema assim,

Viverá na memória

Desta pequena alma,

Sem calma.

Quero um poema

Desses que transforma a forma,

Deixa dúvida,

Sem saber o que pensar!

Ah! Como quero este poema novo!

De todos os sonhos do mundo,

Só este me é querido,

Não precisa ser perfeito

Pode ser torto mesmo.

Mas tem que ser um que diga

A única coisa

Entre ventos e estrelas,

Que não é fingida.

Te amo

Com amor.

Edina Cristina Algarve Garcia

1NA Pedagogia


A Conclusão da Dor

A dor é consequência de pensar
Porque quem pensa, sabe amar
Amar é consequência do mundano
Que são apenas coisas do cotidiano

Não é justo sentir dor tão profunda
Mas é uma coisa que vem e inunda
De que adianta ser inteligente?
Se o amor fica tão distante da gente

Nos Sabbath sempre paro pra chorar
E vejo meu coração se esfriar
Para ter aquilo cada vez mais quente
E me deixar cada vez mais contente
Basta sua face pousar ao meu lado
Juro, não direi que estou cansado.

Mas agora aprendi, a alma é imoral
Por isso, acaba sempre nua no final
E o tempo, que dizem ser amigo
Sempre brinca de atirar comigo.

Mas por que existe tanta dor?
Se o que mais se espera é amor
Mas se todo esse amor não tem
É mais fácil ser feliz no além.

Pra que viver num mundo injusto?
Onde se quer ganhar a todo custo?
Não falo de direita nem de esquerda
Sem rimas, falo do Homem!

Que criatura mais sem ética,
Que mata e morre de maneira cética,
Não sou Socialista, Capitalista ou anarquista
Sou apenas mais um com nova conquista.

E o que dizer de ter alguma religião,
Pois eu tenho, e claro não é em vão!
Pro cristão, Cristo ensina a amar,
Mas, por hora, também ensina a odiar,

Mas esse não é meu foco,
Não vou discutir isso, se não sufoco,
O meu amor e minha dor estão no pentagrama
Que é meu refúgio, de quem não sei se me ama

Mas se não ama, por que não reclama?
E me escuta, as vezes até me proclama.
Se estou triste, vai lá e me chama,
E depois, lágrimas em mim derrama.

Mas, nada é épico, nada é histórico,
Se aquele sentimento for tão retórico
Não sei quantas luas procurei,
Mas no meu amor, eu confiarei,

Sei que amo, afinal sou humano,
Mas os outros animais também amam,
Eles apenas não criticam como andam,
E volto a dizer, coisa do mundano.

Se o animal ama e não pensa,
Então encontrei um amor que compensa?
Pro homem amar sem pensar é perigoso
E Pensar sem Amar não é tão gostoso
Amar o Pensar pode ser mais válido.
E Pensar o Amar é o Sentimento mais cálido.

Mas com certeza a alma é imoral,
E o espírito sempre vence no final,
O final que digo é do sangue que sai,
Da veia de quem cortou e não quer mais,
A vida como é, como diz seu pai,
Não é a mesma, pois ele não tem Paz.

Renato Cunha está no 1NA de história e é uma pessoa muito mística, consegue expor muito bem em palavras suas ideologias e ideias! Apreciem.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Criação Literária Coletiva



Música, divina música
Minha companheira fiel de todas as horas
Que sacia minha maléfica alma
Qual ouvido não te quer?
Ao vivo e à cores?
Escuto o som melódico de amores!
Todas as manhãs, o dia e a vida recomeçam
Quero levar um tiro na testa
Ao invés de levar no coração...
Tudo o que me resta
Cabe numa canção...


*Produção literária coletiva realizada na reunião de 31/05/2012 . Em nome do Grupo, agradeço a todos pela presença e convido os leitores que também gostam de escrever a participarem da nossa última reunião desse semestre, que ocorrerá no dia 14/06.*
Abraço,
Rodolfo Andrade
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