domingo, 29 de abril de 2012

texto de Gideão Cardoso da Costa

Madrugada de Jonas!

Estava eu numa madrugada fria, por meio das duas da manha, assistindo a um programa de comedia, ou seja, rindo!
Nem me dava conta que lá fora o tempo tomava um rumo muito estranho.
Levantei do sofá para ir me deitar, mas antes de desligar a televisão, eu prestava atenção a uma ultima piada, com o dedo no botão de desligar!
Quando sem mais nem menos a TV desliga, achei que teria apertado demasiado o botão.
Quando resolvo olhar para fora vejo aquela noite branca, não clara, pelo contrario muito escura, mais branca!
Branca de neblina, não dava pra se enxergar um metro a sua frente, achei estranho, mas poderia ser coisas da minha cabeça, resolvi retirar-me para o quarto.
Quando alcanço o interruptor, descobri que não era eu quem tinha desligado o televisor e sim a energia tinha acabado, e como não dava para ver nada lá fora, deduzi que havia acabado em toda a região!
Deito-me, meio assustado, não sou muito adepto ao breu! Quando sentia meu olho pesado com o sono chegando, ouvi bater na porta três vezes.
Pensei ser coisa da minha cabeça, pensei fingir que não estava ali e simplesmente ignorar as batidas, mas já era tomado por uma enorme curiosidade, curiosidade de saber quem me procuraria àquela hora.
Então em um súbito de coragem eu grito: quem está ai?
E ouço uma voz de mulher: aqui está tão frio e escuro!
Pela voz era uma mulher nova, na flor da idade, era uma voz melodiosa, doce, terna, e tão suave quanto acolhedora, estranhamente não me parecia uma voz desconhecida!
Hipnotizado pela doce voz, resolvi abrir a porta!
Mas ela não entrou, ficou parada entre os batentes me fitando, seus olhos eram tão penetrantes e envolventes, sua pele era tão branca quanto a neblina, que atrás dela montava um fundo fúnebre, como de um teatro gótico, sua roupa era toda preta apertada mostrando as curvas vastas de seu corpo.
Linda! Essa era a única coisa que havia na minha cabeça, linda, não passava de uma garota com mais ou menos 23 anos, linda.
De repente ela abre a boca novamente com sua voz melodiosa e diz!
Venha Jonas me siga!
Eu me pergunto como ela sabe meu nome, mas ela é tão linda!
Ela estende sua mão direita para mim, e como num súbito agarro sua mão!
Ela me guia para fora noite e neblina adentro.
De mãos dadas comigo ela diz:
- Desculpe-me Jonas, esqueci de me apresentar, meu nome é Morte!
Gideão Cardoso da Costa

Um comentário:

  1. só uma coisa, eu assino como G.Cardoso, Gideão é muito religioso, tira o foco!!!!

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